De fato, a polarização do problema no Corpo Docente ou no Corpo Discente é equivocada, a partir da premissa mesma em que se fundamenta, ou seja, a de que o problema poderia ser solucionado pela reparação da “parte” errada. Isto é falso, porque a causa mais determinante do problema não está no aluno, nem tampouco no professor.
Em última análise, tanto um quanto o outro estão ligados por um mesmo vínculo: ambos acham-se, de certa forma, subordinados a uma autoridade superior comum, o diretor da entidade educacional. Á medida que o desempenho deste for ineficaz, o desempenho dos professores será correspondentemente afetado e, por consequência, o dos alunos também.
Torna-se fácil, portanto, identificar aí a existência de um círculo vicioso comportamental, que só se poderá retificar mediante uma intervenção em nível de comando superior, de gerência, e não em nível “intermediário” (professores) ou “primário” (alunos). Somente assim os resultados poderão refletir-se por toda a estrutura do Sistema de Ensino.
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