Marcelo Hugo de Medeiros Bezerra, Carolina de Sousa Martins Melo, Mariana Medeiros de Araújo Nunes e Thiago de Paula Nunes Mesquita analisaram o processo licitatório para parques eólicos no estado do Rio Grande do Norte.
A partir dos dados coletados e dos consequentes resultados, conclui-se que a complexidade das licenças ambientais será principalmente determinada a partir do estudo ambiental requisitado.
Foi possível observar que a ausência de padronização quanto aos estudos ambientais que serão requisitados pelo órgão ambiental ao Administrador, tanto em nível estadual como federal, é uma realidade que afeta diretamente ao profissional e ao meio ambiente.
A dificuldade, destacada durante a exibição, surge no momento que o gestor não sabe previamente o que lhe será requisitado, não podendo realizar um fiel planejamento de investimento devido à ausência de informações.
Outra consequência percebida pelos autores é o fato de um órgão ambiental não pedir um estudo compatível com a complexidade socioambiental do local e o Administrador instalar o parque eólico. Isso afetaria diretamente o meio ambiente, como também, o órgão requisitar um estudo de alta complexidade em uma região que não necessita de tantas exigências, inviabilizando o projeto do gestor.
Durante a apresentação foi possível observar o crescimento do uso do potencial eólico no Brasil, acompanhando, portanto, a tendência mundial do uso dessa fonte energética. Tal situação foi viabilizada pelo crescimento dessa indústria no Brasil, que hoje apresenta um maior desenvolvimento econômico e tecnológico, cujo preço encontra-se perto da energia proveniente das hidrelétricas, detentora do maior potencial energético brasileiro.