A pesquisa apresentada por Jane Correa Alves Mendonça, Weriton Azevedo Soroldoni e Maria da Penha dos Santos Oliveira identifica as ações do Consórcio no que diz respeito a questão da qualificação profissional de produtores rurais são essenciais ao protagonismo e geração de renda, porém ainda embrionárias, uma vez que este fator ainda são apontadas como limitadoras para expansão e manutenção de empreendimentos turísticos.
A nova configuração legal do Consórcio enquanto público de direito público amplia suas possibilidades de firmar parcerias, inclusive financeira, com o governo federal, por exemplo. Porém, os pesquisadores revelam como contraponto, como o direito ao voto, elimina a possibilidade de participação de representantes da sociedade civil (ONG´s), o que era comum antes da mudança, comprometendo, de certa forma, a gestão compartilhada das decisões.
Outro aspecto importante refere-se a não atuação do Consórcio em projetos relacionados ao capital humano, ou seja, não se identificaram ações correlacionadas e articuladas as políticas públicas de educação básica e profissional para que fosse ofertado, na região.
Assim, os palestrantes afirmam que apesar do incontestável conjunto de diagnósticos e planos, que retratam de forma clara essa região, cabe aos gestores municipais conduzirem seus planejamentos municipais considerando esses importantes indicadores elaborados por meio do Consórcio.
Enquanto instância de governança, o Consórcio, ao longo da sua atuação tem primado por unificar uma região de extremas riquezas naturais, obviamente que com seus problemas já caracterizados, numa conjuntura participativa, onde diferentes atores sociais e políticos redefinem o futuro da região, pautada na diversificação das atividades produtivas, equidade socioeconômica, equilíbrio ambiental, integração regional e respeito à cultura local.