O artigo de Brenda Rassy Carneiro Maradei, Eugenia Suely Belém de Sousa e Marcelo Souza Martins refere-se ao trabalho escravo infantil em carvoarias. O estudo procura demonstrar que, desde a Revolução Industrial até as sociedades modernas, o trabalho escravo sempre esteve presente, em alguns momentos dentro da legalidade, como na colonização do Brasil com a escravidão dos negros ou nos dias atuais, clandestinamente em fazendas e carvoarias distantes das grandes metrópoles e dos órgãos competentes de fiscalização da atividade do trabalhador.
A apresentação destaca que a partir de 1990, com a criação do Estatuto da Criança e Adolescente e com a elaboração das práticas sociais, o índice de atividade escrava no Brasil caiu, em particular o trabalho escravo infantil. O artigo faz um breve relato sobre a evolução do trabalho, mostrando um histórico do trabalho infantil no Brasil. Posteriormente, o trabalho escravo e em carvoarias. Conclui com interpretações sobre a redução da atividade escrava infantil no Brasil.
É importante ressaltar que o trabalho escravo infantil não é só um problema de trabalho e sim cultural, que envolve a educação, hábitos e costumes, e que não está relacionado só com a pobreza, desigualdade e exclusão social. Ainda, de acordo com os ministrantes, se tem um longo caminho a ser percorrido para a erradicação do trabalho escravo infantil no Brasil, principalmente no Estado do Pará, com as dificuldades de locomoção e de acesso a certas localidades do estado, afetando o real percentual de utilização da referida mão de obra.