Pesquisa realizada pelo Fórum Mundial de Economia aponta problemas que não serão resolvidos neste ano

Questões como desigualdade econômica, desemprego e falência da confiabilidade política são alguns problemas que tendem a se agravar neste ano de 2014, conforme pesquisa do Fórum Mundial de Economia.
Na América do Norte, os habitantes classificaram a desigualdade econômica como sendo o maior desafio da região e 60% dos norte-americanos acreditam que o sistema financeiro vigente beneficia apenas os ricos. Na América Latina, este número sobe para 64% e para 95% na Grécia.
Quanto ao desemprego, a pesquisa mostrou que o assunto ainda será muito discutido ao longo deste ano, principalmente em torno da situação de países desenvolvidos, mas sem muitas expectativas positivas. Os resultados ainda apontaram que 54% da população da Europa, Oriente Médio e Norte da África desejam que essa questão deve ser tratada como prioridade pelos Governos. Já na África subsariana o número sobe para 81%.
Os desempregos crescentes foram causados por uma crise que quase ninguém previu e a resposta política falhou em resolver o problema. A situação gerou descrença na capacidade dos governantes solucionarem a questão. Sendo essa desconfiança maior na África subsariana e na América Latina.
De acordo com os dados revelados no levantamento do FME, a comunidade entre 18 e 29 anos é a mais descrente nas possíveis melhorias do cenário econômico, pois o grupo é o mais afetado com o desemprego e o alto custo da educação superior. Já quem está entre 50 e 59 anos acredita mais no Governo, uma vez que em breve poderá contar com um sistema de pensões que foi mantido quase intacto.
O crescimento da classe média na Ásia também é motivo de preocupação, a estimativa é que a população triplique em sete anos. Assim, ocorrerá um salto de 500 milhões para 1,75 bilhão de pessoas em 2020.
Segundo especialistas, este crescimento pode reduzir o potencial de conflito na região, mas também trará resultados desastrosos para o meio ambiente, caso não sejam adotadas medidas sustentáveis na produção e no consumo de modo geral.
Fonte: Portal Exame